30/08 – Olhando em 360°

Na reunião desta semana, iniciamos com relatos da professora Joy sobre conversas que teve sobre o tema de identificação de imagens. A primeira delas foi com a formanda em ciência da computação  Nina da Hora, que explicou um pouco sobre maneiras de programar a I.A. que identificaria as imagens, uma das nossas rotas de solução do problema. Em seu relato, ela explicou que a melhor e mais comum maneira para desenvolver uma IA que pudesse aprender a analisar as imagens e classificá-las seria programando-a pelo Python.

A outra conversa foi com o professor de design da PUC-Rio, Marcelo Pereira, que apresentou algumas soluções alternativas de classificação de imagens. Segundo ele, o ECOA PUC-Rio apresentou recentemente alguma ferramenta de identificação de imagem. Apesar de não ser tão eficiente, poderia servir como uma classificação inicial.

Em seguida, o estudante bolsista, Lito Kemper, explicou o que descobriu sobre o uso do Google Maps e Google Earth no Oculus Quest 2. Segundo sua pesquisa, o Quest 2 não oferece uma maneira direta de acessar o Google Earth VR. O programa que mais se aproxima desta proposta é o Wander, que utiliza a ferramenta do Google Maps. Nele, o jogador pode navegar em primeira pessoa pelo mapa, gerar rotas de navegação e encontrar outros jogadores por meio do multiplayer.

Para acessar o Google Earth VR, podem ser utilizadas duas soluções. A primeira delas é simplesmente acessá-lo pelo Oculus Rift. Apesar do Quest e Quest 2 não oferecerem este programa, o Rift o tem disponível gratuitamente na sua loja oficial. A segunda é utilizar a Steam como meio intermediário entre o Google Earth VR e o Oculus Quest. Para isso, é necessário conectar via cabo o Quest no computador e abrir o Earth VR na Steam.

Em adição a isso, o estudante falou também de sua pesquisa sobre o theasys.io. A plataforma tem a proposta de criar visitas guiadas em primeira pessoa, seja pelo computador ou pela Realidade Virtual. Para isso, são necessárias fotos 360 graus do ambiente, que se interligam por meio de “hotspots”, pontos interativos colocados no meio da foto em que o visitante clica para mudar de cena. Além disso, o tour virtual permite que o visitante interaja com outros pontos e acesse links, visualize fotos e vídeos e até mesmo ligue para um número de telefone.

Após esta etapa, exploramos o Spatial.io, um espaço virtual disponível na web e no Oculus Quest, através da exposição Vultos, da Annie Frank, aberta para todos na plataforma. A plataforma é um pouco lenta, mas ficamos impressionados com suas possibilidades de uso, permitindo tanto a navegação 3D, a interação com o avatar ou a navegação por imagens expostas. 

Exploramos então a personalização de avatar, que apresentava alguns modelos padrões da plataforma, e a ferramenta de geração de espaços personalizados, feitos do zero. Descobrimos, infelizmente, que não era possível colocar fotos 360 graus no ambiente, o que nos levou ao seguinte insight:

Não conseguimos utilizar imagens 360 graus pois, apesar de criarem a ilusão de um espaço 3D, ainda são imagens chapadas. Não podemos  nos aprofundar na imagem estática.

Percebemos também que apesar do Thea.sys e o spatial.io permitirem interações, eles são limitados às interações padrões da plataforma. Enquanto isso, no Unity, podemos criar as nossas próprias interações.

Scroll to Top